Coloquei aqui no Blog um capítulo do livro que estou escrevendo. É um capítulo em que há uma parada na narração do livro e a história é contada de alguma forma através da poesia de um dos personagens. Enfim... achei interessante colocar.
[1]
Com a sua vila retomada
De uma forma magistral,
Foi atrás de sua armada,
Cavaleiro sem igual.
Batalharia, pois, de novo,
A cavalgar com o seu povo
Rumo a glória e a vitória,
O cavaleiro da História.
Contra tudo e contra todos,
Contra uma conspiração,
Demétrios, o poderoso
Cavaleiro da nação.
Juntou todos ao seu lado
Num momento de irmandade,
Um guerreiro de verdade,
Cavaleiro do passado.
[2]
Montou-se um acampamento
Erguido pelos seus servos,
Felizes cantando aos berros:
“Agora é o nosso momento”.
Com a milícia preparada,
Com espírito elevado,
Demétrios confabulava
Com os seus mais fiéis soldados.
Aqueles que persistiram
Sempre lutando ao seu lado,
Que trair não conseguiram,
Por mais que fossem tentados.
A batalha era formada,
Todos por um só destino,
Demétrios com a sua espada,
Os homens a cantar o hino.
1 Comentários:
mt bons! acho que sempre vou defender que os quartetos são formas tipicamente brasileiras, são rápidos, curtos e possuem uma certa musicalidade. E, infelizmente, os sonetos não parecem coisas tão brasileiras. Parecem longos demais para a nossa disposição. Mas, gostei desses. E acho que os melhores destes versos são os quartetos de redondilha maior. Tem mais ritmo e como já te falei: a poesia não é nada sem ritmo, por isso gosto dos modernistas bons (por incrível que pareça), porque eles odeiam tanto as formas já criadas que possuem já internamente o próprio ritmo e com isso criam a musicalidade, mas não aquelas coisas chatas e meio sem sentido dos simbolistas, mas aquilo que como ritmo faz a beleza de um significado verdadeiro. É isso, abraço.
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