Esse é um poema bem antigo aqui do blog. Estou postando ele novamente, mas com algumas mudanças que fiz, cortei uma estrofe para ver o que vocês acham. Como ele é bem antigo, muito provavelmente a maioria não tinha lido, então poderá dizer se é legal ou não. Tinha mencionado antes que estou juntando poemas para formar um livro, então quando paro para analisar um ou outro, opto por ouvir a opinião do pessoal do blog a respeito, para ajudar na decisão. Portanto, leiam e, se puderem e quiserem ajudar, dêem suas opiniões.
Passos
Ouço passos lá fora,
passos em todo lugar.
Ouço passos nos corredores,
ecoando como o som de tambores
a marcar o ritmo de nossa vida.
Corrida.
Corrida.
Corrida.
E se espalham por todos os lugares,
ribombando entre bancos e bares,
ritmando os momentos e males,
a cada segundo passado ou vivido.
Corrido.
Corrido.
Corrido.
E quando os passos passam, o ritmo cessa,
não há mais movimentação,
nem há mais pressa,
nem o barulho de sapatos em colisão.
Não há mais corrida, não
há mais tempo, não
há mais vida.

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15 Comentários:
Aprovado. Tao rapido e ligeiro como uma verdadeira corrida. As palavras vindo a galope...
Eu gostei mais do original, com a parte que você tirou. Acredito que ela completava melhor a reflexão sobre o frenesi dessa vida cheia de tantos passos apressados...
Belíssimo poema. =D
Oi, Leonardo!
Acho que o poema conseguiu uma forma que tem a ver com a questão dos passos, do ritmo. O que é muito positivo, na minha opinião. As rimas vão conduzindo bem a gente, uma vez que comecei a ler, só pude continuar lendo.
A última estrofe também é boa, ela vem um pouco sincopada. Leva a sentir essa vida que já não mais há.
Boa sorte com a seleção de poemas!
Leo, gostei do poema. Apoio e gostaria muito de ver um livro seu com poemas.
=)
Valeu mesmo pelas opiniões. E, realmente, Tay eu faço a mudança, depois fico na dúvida. Às vezes gosto mais como estava antes, às vezes como está agora. Eu tirei aquela estrofe por dois motivos, um por achar que talvez ela explicasse demais o poema (foi um crítica feita por um conhecido) e outra para dar mais velocidade também ao poema; acho que essa maior velocidade causa um efeito legal.
Por outro lado, volta e meia acho que as coisas ditas naquela estrofe seriam necessárias ao poema. Outras vezes acho que não, enfim, é bem complicado, hehehe.
interessante. apenas achei a rima lugares, bares e males um pouco forçada, comprometendo a estrofe.
twitter.com/rventura_
Seu poema é delicioso e rápido. A corrida alimenta rápido a língua e aguça a mente, seu poema é atraente e contagiante. Por favor, coloque-o em seu livro.
Seu poema é delicioso e rápido. A leitura é corrida e atraente. O seu poema estimulante, por favor, coloque-o me seu livro.
Olá Leonardo
Muito bom este poema, mas se pretende publicá-lo não coloque todo assim, deixa só um trechinho pra dá um gostinho de quero mais no leitor.
Eu só mudaria a última parte e deixaria assim:
Não há mais corrida,
não há mais tempo,
não há mais vida.
Assim me parece mais rimado e mais poético.
Sou fã do seu trabalho, continue com ele, estamos gostando de ver.
Um Abraço!
seu poema e agil como a vida, como o nosso dia-a-dia que passa rapido e vai levando a nossa vida!
Valeu mesmo pelas opiniões de todos. E não vejo assim tanto problema em publicar poemas aqui e no livro. No livro botarei muitos poemas novos, mas devo por muitos dos que já estão aqui também; alguns com modificações, claro.
Estou preparando para o livro, inclusive uma série bem interessante de sonetos =)
Oi Leonardo,
Eu adorei o poema!
Acredito que um livro com seus poemas será algo muito bom de se ler, apoio totalmente \o/
Parabéns!
Valeu, fico feliz mesmo que tenha gostado!
Oi, Léo
Não vi a primeira versão, mas adorei essa. Em minha opinião, não mude nada (poesia não é pra ser certinha). O efeito da aparente quebra sintática dos últimos versos contribui para o desaceleramento, a cessação. Perfeito!
Adorei este poema bem divertido,parece a minha vida,CORRIDA CORRIDA CORRIDA (hehe)
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