"Senhoras e senhores, temos um passageiro que se encontra em situação muito grave a bordo. Se houver algum bom poeta na aeronave, favor entrar em contato com um dos comissários: há uma estrofe que precisa urgentemente de um verso final".
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Comentário: Enfim, resolvi continuar a série Em Aletheia por aqui. Como mencionei na última postagem, decidi dar um destaque um pouco maior do que vinha dando às séries do blog, por isso voltarei a postar naquelas que mais aprecio. Para conferirem todas as postagem desta série, basta clicar aqui. Espero que apreciem!
4 Comentários:
Ah, Leo, amei! Tenho que ler do começo pra viajar com mais segurança nesses voos.
Gostei tanto de Aletheia...
D'après Rimbaud
O barco bêbado
só navega à deriva;
não procura, acha, mas
o que acha, não descreve:
esquece
O barco bêbado
não tem porto;
quando repousa, naufraga;
à porta do comando
as garrafas cintilam, vazias.
Poema legal =D
Só para dizer que o poema foi uma ideia oriunda da necessidade de complementar a última estrofe no "Os voos"; como Rimbaud abandonou a poesia depois de apenas 2 exíguos volumes, o poeminha que escrevi serviria como complemento (oh, heresia!) à sua obra abandonada.
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